Embora mais evidentes no presente, as dificuldades portuguesas na economia mundial não são de agora. Se olharmos para a década de 90 (para não ir mais longe) constata-se que a necessidade de alterar o perfil produtivo (e principalmente o perfil exportador) de Portugal (já naquela altura) era premente.
Já nessa altura os países do Leste da Europa se afirmavam como concorrentes quer nos sectores tradicionais intensivos em mão-de-obra e pouco exigentes em qualificações (ex: vestuário e calçado) quer em sectores mais baseados na escala e no conhecimento (ex: electrónica e automóvel). Já nessa altura estes países (República Checa, Polónia, Eslovénia, Eslováquia, Hungria, Bulgária, Roménia) prestavam particular atenção ao Investimento Directo Estrangeiro (IDE) como veículo fundamental para o crescimento, aumento da produtividade e transformação estrutural da economia.
Já nessa altura a China se posicionava como grande concorrente não só nos sectores tradicionais já referidos mas também em actividades mais baseadas no conhecimento (ex: electrónica). Hoje, apresenta-se como um gigante em quase todos os sectores de actividade, desde os baseados em mão-de-obra barata, até aos assentes na escala e na tecnologia. Mesmo na mais alta tecnologia, a China tem dado sinais claros de ser um actor a ter em conta.
Já nessa altura a Índia se afirmava como grande exportador não só em sectores tradicionais como também em serviços (de diversos níveis tecnológicos, desde os call centers até serviços de alta tecnologia como o desenvolvimento de aplicações informáticas).
Já nessa altura as regiões espanholas mostravam um grande dinamismo em actividades concorrenciais com as desenvolvidas em Portugal e se situavam face aos movimentos internacionais de IDE.
Não chega fazer melhor e de forma mais criativa o que Portugal fazia tradicionalmente. É indispensável, também, fazer coisas novas, atrair e gerar novas actividades criadoras de valor, de maior produtividade e mais sintonizadas com as variações do comércio internacional. Há uma nova vaga tecnológica - com efeitos ao nível do investimento e do comércio internacional - a emergir. Estamos atentos?
Já nessa altura os países do Leste da Europa se afirmavam como concorrentes quer nos sectores tradicionais intensivos em mão-de-obra e pouco exigentes em qualificações (ex: vestuário e calçado) quer em sectores mais baseados na escala e no conhecimento (ex: electrónica e automóvel). Já nessa altura estes países (República Checa, Polónia, Eslovénia, Eslováquia, Hungria, Bulgária, Roménia) prestavam particular atenção ao Investimento Directo Estrangeiro (IDE) como veículo fundamental para o crescimento, aumento da produtividade e transformação estrutural da economia.
Já nessa altura a China se posicionava como grande concorrente não só nos sectores tradicionais já referidos mas também em actividades mais baseadas no conhecimento (ex: electrónica). Hoje, apresenta-se como um gigante em quase todos os sectores de actividade, desde os baseados em mão-de-obra barata, até aos assentes na escala e na tecnologia. Mesmo na mais alta tecnologia, a China tem dado sinais claros de ser um actor a ter em conta.
Já nessa altura a Índia se afirmava como grande exportador não só em sectores tradicionais como também em serviços (de diversos níveis tecnológicos, desde os call centers até serviços de alta tecnologia como o desenvolvimento de aplicações informáticas).
Já nessa altura as regiões espanholas mostravam um grande dinamismo em actividades concorrenciais com as desenvolvidas em Portugal e se situavam face aos movimentos internacionais de IDE.
Não chega fazer melhor e de forma mais criativa o que Portugal fazia tradicionalmente. É indispensável, também, fazer coisas novas, atrair e gerar novas actividades criadoras de valor, de maior produtividade e mais sintonizadas com as variações do comércio internacional. Há uma nova vaga tecnológica - com efeitos ao nível do investimento e do comércio internacional - a emergir. Estamos atentos?
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