Com o “acelerar da história”, no que tal ideia comporta de desenvolvimento científico‑tecnológico e societal (nas suas vertentes incremental e fracturante), é cada vez mais importante, na minha perspectiva, não só as empresas mas também os indivíduos e os Estados reflectirem de forma sistémica sobre o futuro e a forma como se poderão preparar melhor para o que pode acontecer, para o “espaço dos possíveis”. De facto, parece-me demasiado simples (e perigoso) pensar-se que, dada a complexidade crescente dos eventos, de pouco vale uma reflexão prévia sobre os mesmos.
Penso, pelo contrário, que o complexo não deixou de ser apreensível (é neste nicho e com este objectivo – a apreensão de um presente complexo projectando-o em múltiplas imagens de futuro – que aparece a Prospectiva) nas suas grandes linhas, “tendências pesadas” e “forças motrizes” que delinearão a vida de cada um de nós, a posição regional da cidade X, o enquadramento geopolítico do país Y e/ou a evolução dos resultados da empresa Z.
A ideia central passa por uma tentativa de evitar a surpresa (a nossa, não necessariamente a dos outros). Evitar sermos surpreendidos por uma mudança de paradigma energético, por exemplo (ver http://www.shell.com/scenarios/).
Mas não se trata, de todo, de um exercício acrítico. Muito pelo contrário. Exige, antes de tudo, acção. De facto, a verdadeira questão (e a mais difícil de responder, primeiro, e de implementar a resposta, depois) assemelha-se a: se pensarmos que o cenário A constitui uma projecção provável/possível para o contexto em que nos inserimos (“nós” equivale a empresa/pessoa/cidade/país/…), o que faremos de diferente no futuro imediato?
Penso, pelo contrário, que o complexo não deixou de ser apreensível (é neste nicho e com este objectivo – a apreensão de um presente complexo projectando-o em múltiplas imagens de futuro – que aparece a Prospectiva) nas suas grandes linhas, “tendências pesadas” e “forças motrizes” que delinearão a vida de cada um de nós, a posição regional da cidade X, o enquadramento geopolítico do país Y e/ou a evolução dos resultados da empresa Z.
A ideia central passa por uma tentativa de evitar a surpresa (a nossa, não necessariamente a dos outros). Evitar sermos surpreendidos por uma mudança de paradigma energético, por exemplo (ver http://www.shell.com/scenarios/).
Mas não se trata, de todo, de um exercício acrítico. Muito pelo contrário. Exige, antes de tudo, acção. De facto, a verdadeira questão (e a mais difícil de responder, primeiro, e de implementar a resposta, depois) assemelha-se a: se pensarmos que o cenário A constitui uma projecção provável/possível para o contexto em que nos inserimos (“nós” equivale a empresa/pessoa/cidade/país/…), o que faremos de diferente no futuro imediato?